AS ARTES DE NÃO SER GOVERNADO
DOI:
https://doi.org/10.29327/2128853.1.1-5Palavras-chave:
revolta, povos originários, coletividadeResumo
Como pensar a política a partir da revolta ou com a revolta? O que nos dizem as irrupções da última década? Esse texto tenta seguir esse trilho e essa trilha, costurando elos e tensões dos levantes. O 2013 brasileiro é conectado com as disrupções globais e as lutas em geral são percebidas no contexto da longa duração das resistências e existências coletivas dos povos originários do que costumamos chamar de Américas. Emerge, assim, uma outra chave de compreensão e entendimento do que significa essa imensa terra continental, no contexto de um "renascimento" do protagonismo ameríndio, que tudo transforma, inclusive os conceitos e palavras habitualmente claros: política, mundo, natureza, pessoa, cultura, religião…
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